Uma pena!

Abri a mão para deixar pousar uma pena.

Meio azul com verde.

De uma ave que não vi seu vôo.

De onde veio não sei.

Sei que o vento a trouxe como pára-quedas.

Veio pousando como que debochando da lei da gravidade.

Ela pousou, mas parecia querer decolar.

Como que em cima de uma corda, tive que equilibrar.

Fiz um zig-zag com a palma da mão para ampará-la.

Veio um vento, não tão forte, mas veio.

Apenas o suficiente para fazê-la decolar novamente.

Foram por poucos segundos aquele pouso.

Uma pena!

Anderson Heiz - 11/10/16

Anderson Heiz
Enviado por Anderson Heiz em 14/10/2016
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