ÁGUAS DO RIACHO
Tomba com fúria as águas
Do riacho que corta o meu lugar,
Vindo lá das matas virgens
Espalhando pedras e formando
Um longo rio na sua caminhada
Em busca do mar para desaguar.
Em seu percurso mais e mais
O riacho vai se alargando,
Formando linda ondas,
Junto a belas corredeiras,
Com o vento que toca
Suavemente suas águas calmas.
Agora rio formado entre pedreiras,
Vales, cidades, formando ilhas,
Que guardam belezas entre
As mais lindas gaivotas
Que teima voar rasante sobre as águas.
Silencioso vai o rio vencendo
Campinas pela conquista
Que é atingir o seu ponto
Alto nesta sua descida
Que é o mar para se juntar
As águas salgadas e nela
Poder descansar um pouco
Desta poluição em que se encontra.
Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras ( AIL )
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
Obrigado amigo e poeta João Nunes Ventura, por interagir em minha poesia, fazendo com que ela fique mais linda ainda, com suas palavras de carinho e amizade.
Oh! Poeta dos versos lindos, das rimas que dançam em seu poema, que encanto, que doçura, a natureza em volta, tudo é beleza, o som das águas fazendo voltas no chão, os cantos dos passarinhos, o rio banhando as relva dos campos, tudo isso é maravilhoso, assim é o seu dom de improvisar e deixar as manhãs mais lindas, quando finalmente as águas deságuam no mar, então o seu poema sonha e se junta as ondas belas, das verdes águas do mar, parabéns, um abraço.