O rio

O rio é a lágrima
Da diversidade
De peixes
Que nadam em suas águas

O rio é a lágrima
Da diversidade
De árvores
Que povoam suas margens

O rio é a lágrima
Da diversidade
De povos
Que pescam, nadam, navegam e povoam suas margens

O rio é a lágrima
Da diversidade
De pássaros
Que fazem ninho em suas margens

O rio é a lágrima
Da diversidade
De répteis
Que rastejam em suas margens

O rio é a lágrima
Da diversidade
De anfíbios
Que pulam em suas margens

O rio é a lágrima
Da diversidade
Dos mamíferos
Que atravessam e bebem suas águas

O rio é a lágrima
Do homem perverso
Que polui
Suas águas

O rio é a lágrima
Dos solos e rochas
Repousados
Embaixo de suas águas

O rio é a lágrima
Da diversidade
De ecossistemas
Que enfeitam suas margens

A floresta
É a companheira
Que testemunha e garante
A água que corre nos rios

O homem
Que queima a floresta
Queima
A água dos rios

O homem que seca
E derruba a floresta
Seca a sua vida
E a água dos rios

O rio é o sentimento
Das árvores da floresta
As árvores da floresta são o sentimento
Da água dos rios

O rio é o sentimento
Da mãe terra
A mãe terra é o sentimento
Da água dos rios


Bruno Augusto Valverde Marcondes de Moura
Bruno Valverde
Enviado por Bruno Valverde em 10/11/2014
Reeditado em 14/12/2017
Código do texto: T5030349
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