NAS VOLTAS QUE O RIO TUA DÁ....

 
Nas voltas que o TUA dá,
Passa em frente ao Santuário...
Nossa Senhora do Amparo lá está
Pra desfiar um  eterno Rosário!
 
Das penas que eu sinto cá fora,
Desta minha saudade sem fim...
E do muito que eu me lembro Dela,
Quando penso em Mirandela,
E Ela... talvez se lembrará de mim!
 
Fui lá rezar em pensamento,
Pra contar as minhas mágoas...
O Rio Tua parou um momento,
Da margem escutei um lamento,
Para Ele me levar as  minhas lágrimas!
 
Chorei e cantei de alegria,
Na Festa que ali se consagra...
Na Fé do meu POVO que vivia
Mas a renda que da tão tardia,
Deixa esta dor assim tão magra!
 
Das margens do Rio Tua eu vejo,
A Minha Aldeia tão linda e formosa...
Da estranja eu lhe mando um Beijo
De amor e um enorme desejo,
De lá voltar para plantar mais uma Rosa...
 
(IN: POESIAS SOLTAS)
Autor: Silvino Potêncio  - Emigrante Transmontano em Natal/Brasil   




 
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 26/10/2013
Reeditado em 22/01/2015
Código do texto: T4543464
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