AZALÉIAS MÁDIDAS

AZALÉIAS MÁDIDAS

Um eco de choro no ar...

Orvalhada de saudade...

Nas azaléias o sereno invade...

Propondo seu aroma almiscar...

Grita a atmosfera privilegiada...

Ao receber gotas de prata...

Bradando por não ser ingrata...

Um canto álacre á madrugada...

Regozijo neste momento esfíngico...

União de essência e de luz!

Natureza... Infinita beleza produz...

Livre dança a azaléia, tudo é mágico!

Tudo fica em inexistência...

Imóveis o homem e o mundo dormem...

E o sol com um temor enorme...

Entra em cena roubando da aurora a inocência...

E meus olhos banhados em pranto...

Atrevidos contemplando esta mutação...

Não se contêm de tanta emoção...

Deixando refletir fascínio aos seus encantos...

Louva o céu este momento vivo...

Trazendo-me a certeza de que Deus existe...

Iluminando meu semblante triste...

Desvanece meu cepticismo e sobrevivo...

As descrenças de um peregrino...

Lúcido e feliz meu coração dilacera...

Ai meu Deus... Quem me dera!

Ser qual a azaléia!

Vítima de teu espírito divino!!!

Poesia Marisa Zenatte

Mrmaryllady
Enviado por Mrmaryllady em 12/08/2012
Reeditado em 12/08/2012
Código do texto: T3827320
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