Canção da Natureza

Minha terra tem pinheiros,

Onde as gralhas não cantam;

As gralhas que ali viviam

Morreram no desencanto.

Nosso céu está poluído,

Nossos leitos desmatados,

Nossas matas derrubadas,

Nossa vida condenada.

Em chorar sozinha à noite,

Mais sofrer eu encontro lá;

Minha terra tem pinheiros,

Onde o pasto não está.

Minha terra tem progressos,

Que tais encontro eu cá;

Destruída a natureza,

Dá vontade de gritar:

Para esse povo ignorante

Preservar o seu lugar.

Não permita Deus que a morte,

Assole nosso planeta;

Que o homem enfim entenda

O valor da natureza;

E respeite como igual

Essa terra que o sustenta.