"E,o velho tronco não morreu..."http://youtu.be/39DNaNAMKAU
E o velho tronco não morreu...
Deixado, cruel abandono,assim, velho carvalho...
De tão secas folhas,murchas,seria,pois,o final,
Ansiava,por noites frias, pequenas gotas d’orvalho...
Contudo,evaporavam ante forte açoite do vendaval
As aves não mais fizeram,sobre os galhos,os ninhos,
Anteviam, da pobre e frondosa arvore, destino triste.
À cada estação que chegava,esperava os passarinhos,
Porém,tudo em vão!Chorosa rogava, então,que partisse!
Um dia ,em pleno frio intenso de inverno,algo aconteceu
Na maior das desventuras,a infeliz amada,deitou um pranto
Que dos olhos da criatura,brotou ribeiro e,logo,emudeceu
“Ah !Qu 'águas benfazejas produziram inesperado encanto!”
E o velho tronco,ressequido,esquecido,mesmo,assim,não morria
Cristalinas lágrimas ,sobre o caule,formaram, d’água,um manto
Silente,a vida,ainda que de lamento d’amor, o carvalho,renascia
Logo , flores surgiram,rubras campânulas de macio veludo
E o velho salgueiro,que ao vento,sacudia sua fronde leve
Suspirou profundo,quando do velho tronco,surgiu um fruto!
Sabia,contudo,pura ilusão,que do carvalho,a vida seria breve...
leiam Antonio Calazans, Jacó Filho
E o velho tronco não morreu...
Deixado, cruel abandono,assim, velho carvalho...
De tão secas folhas,murchas,seria,pois,o final,
Ansiava,por noites frias, pequenas gotas d’orvalho...
Contudo,evaporavam ante forte açoite do vendaval
As aves não mais fizeram,sobre os galhos,os ninhos,
Anteviam, da pobre e frondosa arvore, destino triste.
À cada estação que chegava,esperava os passarinhos,
Porém,tudo em vão!Chorosa rogava, então,que partisse!
Um dia ,em pleno frio intenso de inverno,algo aconteceu
Na maior das desventuras,a infeliz amada,deitou um pranto
Que dos olhos da criatura,brotou ribeiro e,logo,emudeceu
“Ah !Qu 'águas benfazejas produziram inesperado encanto!”
E o velho tronco,ressequido,esquecido,mesmo,assim,não morria
Cristalinas lágrimas ,sobre o caule,formaram, d’água,um manto
Silente,a vida,ainda que de lamento d’amor, o carvalho,renascia
Logo , flores surgiram,rubras campânulas de macio veludo
E o velho salgueiro,que ao vento,sacudia sua fronde leve
Suspirou profundo,quando do velho tronco,surgiu um fruto!
Sabia,contudo,pura ilusão,que do carvalho,a vida seria breve...
leiam Antonio Calazans, Jacó Filho