poesia auto-predatória

o texugo é

um pobre

animal

que mal entende

que ao morrer,

intensifica-se

o trabalho

das enzimas,

mal sabe

que na teia

predatória,

a causalidade

tem origem

na desventura

do homem,

desenvoltura

da razão

não há morte

não há pele

não há epicentro

nem os mose

nem tentativa.

sobrevive o apetite

ao metabolismo

que sem

alternativa

se banqueteia

com a resignação

22/02/2012

http://www.pea.org.br/

Márcio Diniz
Enviado por Márcio Diniz em 02/03/2012
Código do texto: T3530191
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