Águas de rio

Vales e colinas serpenteiam as águas do rio.

Frescas, descem em busca do mar.

Desviam das pedras escuras e lisas do caminho,

levando consigo folhas e galhos para passear.

Deslizam por entre os ramos das árvores

que se estendem preguiçosamente em seu leito.

Protegem-se tal qual criança no colo da mãe-mata.

E só assim permanecem perenes em seu trajeto...

As águas claras e esverdeadas correm ligeiras e tranquilas

Chiam constantemente... baixinho.

Fazem seus ruídos com os passarinhos.

Ora tornam-se volumosas e são rios, cachoeiras, quedas d’água.

Ora afinam-se, apequenam-se e são apenas riachos, regatos, córregos, ribeiros.

Passam por lugares desabitados; outros, tão cheios...

Águas que levam mistérios, sonhos, crenças, desejos.

Parecem frágeis. São poderosas!

Entorno destas águas benditas e formosas, a vida só faz crescer!

Luciane Mari Deschamps
Enviado por Luciane Mari Deschamps em 04/02/2012
Reeditado em 04/02/2012
Código do texto: T3480422
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