Suspiro Altaneiro

Há uma certa apatia

A cada transformação

De oxigênio em gás carbônico

Que me mantém díspar dos demais.

Suspiros de desdém

Por não poder compactuar

Com uma felicidade hipócrita;

De uma sazonal hipocrisia

Que não combina com a minha

Que é tão triste, longeva

Cheia de si

Cheia de razão

Cheia de mim.

Cheia de vazio

Vazio apático

De um vaso

Sem flor.

24/12/2011 - 22h35m

Rafael P Abreu
Enviado por Rafael P Abreu em 24/12/2011
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