A terrível dama chamada morte

Oh morte

Tú és uma dama terrível

Mulher sádica e cruel

Sempre caminha e perambula

Sobre a terra

Realizando o trabalho sórdido

A ceifar milhões e milhões de vidas

Apenas para servir de alimento

A sua longa existência

Gostar de usar o vestido de seda negro

A proteger tu corpo magro e esguio

O rosto pálido é dela a virtude cínica

Os olhos negros profundos

Revelam desprezo aos meros mortais

Pois ela considera os humanos

Apenas meros animais

Sempre predestinados

A serem abatidos por sua foice mortífera

Ou quando ela deseja

Basta o sopro do seu hálito venenoso

Que se tornar suficiente

Para derrubar todos aqueles que ela encontra

Ninguém consegue escapar dessa perseguidora implacável

Seja o tempo que for

Na juventude

Ou na avançada velhice

Todos vão encontrar está mulher

Que é sem nenhum coração humano

Pois ela cumpre a missão sinistra

De colher as vidas para escuridão sem vida.

Edgar Dolle e Matheus Salomão
Enviado por Edgar Dolle em 30/04/2024
Reeditado em 30/04/2024
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