Despedida

Ver-te, não te vendo

A sair de ti própria

Com olhar de permissão

Ficares sentada em teu próprio corpo

Como que a pensar-se deves ir

Tudo meu sentimento fica estranho

Mas com a consciência de que tens de partir

Teu corpo cansado, te trai teu desejo

E eu...

Eu sei que nada é eterno,

Venho me preparando para te ver partir

Para a nossa real casa.

Mãe, ensinaste me a Amar,

E Amar é por vezes abrir mão

Do que mais se Ama

Abro mão, de tu

Te acompanho até à tua real casa

Deixando-te com teu guia e entes queridos

Agradecendo a tua jornada, partilhada comigo

Segue teu caminho, sabes sempre onde estou

Amo-te

2024/04/17

Margarida Rocha
Enviado por Margarida Rocha em 17/04/2024
Código do texto: T8043399
Classificação de conteúdo: seguro