Quando a gente morre

Quando a gente morre

Muitos olhos crescem

Surgem no imo peito

Só recordações

Esses sofrem menos

Já que o baque fraco

Nada muda em vida

Breves emoções.

Há porém aqueles

Que perdem completamente a estrutura

Voltam pouco ao eixo

Graves turbações

Esses morrem junto

Alma carne viva

Cuja dor latente

Sangra aos corações