O Abraço
Queria tanto, da morte o abraço
Que ela atendeu seus apelos
Chegou sorrateira, numa noite fria
Sentiu sua pele macia
E acarinhou seus cabelos
Quis ver o rosto da dama
Ao perceber sua presença
Mas na frieza do abraço
Sentiu apenas o cheiro
Da mortal indiferença