POETISA SUICIDA

A mente pensa,
repensa,
para, insisti,
volta, gira,
novamente pensa.

Passado recordo
amores tragados
jogados ao lixo.

Roda melancolia,
versos sem nexo
como estes
complexos.

Espíritos invadem
diabo assombra,
Deus, me ampare!

É ela
a depressão
de anos
seguidos.

Aqui me prostro,
a ti, leitor,
que agora lê
meus versos
doídos.

Boa noite,
confesso a Deus
a todos
meu último poema.

Dou-me um tiro!

- Francielly Fernandes.
- 08/07/2017
Francielly Fernandes
Enviado por Francielly Fernandes em 08/07/2017
Reeditado em 16/06/2020
Código do texto: T6049159
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