Oração a Hipnos e Tânato
O sangue que encharca a cabeça
Desce cálido pelo corpo
Se alastrando como uma labareda vermelha e mineral
Uma prova de que ainda vivo?
Um grande véu invisível
É posto em meus ombros,
Estranhamente, oferecendo ao toque
Um conforto jamais experimentado.
É chegada a hora
Que chega a todos os homens
O grande mergulho no desconhecido,
O ultimo de meus sonos.
Já era tempo,
Finalmente o homem que finge estar vivo
Encontrará em seu descanso
O alívio para seu tormento.