Dúvida Constante

Sujeito curioso

Sábio já idoso

Um tanto duvidoso

Tinha algo a perguntar

Qual a serventia

Da vida, rima e poesia

Se sabemos que algum dia

A morte irá chegar?

Não tinha a resposta

Fiz-lhe uma proposta

Então fizemos uma aposta

Que do por que eu iria achar

Procurei em todos os cantos

De buracos a barrancos

Infelizmente, no entanto

A questão não pude solucionar

Mas fui um pouco relutante

Pensei por mais alguns instantes

Pois, a vida é uma dúvida constante

E não temos que explicar

Apenas me contento

Com o gosto doce do alimento

E a brisa do vento

Que vem me refrescar

Com a flor perfumada

E o som de gargalhadas

Por ter ouvido uma piada

E ter amigos para a contar

Porque como um combate longo

Antes do ultimo tombo

No soar do gongo

A vida pode terminar.

Rafael Zanatta
Enviado por Rafael Zanatta em 16/02/2016
Reeditado em 17/02/2016
Código do texto: T5545851
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