Insano
Sou insano em meus delírios.
Perturbado pela escuridão
E sem saída.
Vago por becos
Habitado por seres estranhos.
Nas madrugadas o sangue escorre
Ninguém ouviu o desespero.
A fome mata ao redor
O homem destrói
E se corrompe pela escravidão
Por um deus de papel.
Nada somos a não ser
Nosso próprio inferno
Ardendo nas chamas da loucura.