A morte da moral.
Rótulos dantescos,
Um salve a pasmaceira.
Escuto as claques da infâmia.
Insisto em dogmatismos contra asneiras.
Iconoclasta!
Insiro-me na social-decadência.
Capitalista!
Projeto-me na imagem da falência.
Um hausto monetário,
Um beóscio humanitário.
A procedência da moral é irrelevante.
O conceito antecedido da razão é a de um infante.
Na ilha da plenitude,
Na favela dos pudores,
Nos sonhos marginalizados,
Nas imoralidades dos rumores.
Conclusões me vêm à mente.
Sigo meus instintos inocentes.
(Aos 15 drogado, aos 21 decente)
Instigo a ressurreição
das falácias que falei.
E clamo na montanha racional
Que destoem minhas ideologias sobre a morte da moral.