Os demônios da manhã

O sol quente atiça meus medos

E os demônios que me habitam

O veneno escorre pelos cantos da boca

E o suor pelos dedos das mãos

É pela manhã que a racionalidade me corrói

Entre as 6 e as 9 que meu mundo se destrói

É o despertar que inquieta meus desejos

O levantar que aumenta meus anseios

A raiva matinal é fugaz e atroz

Me tira o sono e os sonhos

Só me deixa os pesadelos

O dia mal começa

mas o cansaço já me abateu

A ansiedade quer matar

É quem morre sou eu

Ruana Castro
Enviado por Ruana Castro em 15/09/2016
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