A maldição de ser NORMAL
Quem é você, que está me encarando?
Surge em minha cabeça, em meu lar!
Atormenta meu ser, encenando
Uma falsa vida a conquistar.
Um babaca escravo do sistema,
Acha que é livre e vive feliz.
Faz parte desse corrupto esquema.
Viveu até hoje porque eu quis!
Escravizado! Não se mantém,
Recebe salário e não respira.
E essa loucura vai muito além.
Procura um precipício e se atira!
Porque não lhe sobra tempo algum
E suas dívidas nunca terminam.
Em meio a todos é só mais um.
Sonhos esquecidos que declinam.
Vejo no espelho um homem normal,
Na rotina amarga da ganância.
Por ser fraco, prolifera o mal.
Desse BOSTA sempre quis distância!
E EU DIGO A ELE:
"Afaste-se, minha assombração.
Por sua causa estou quase morrendo;
Afaste-se de minha visão,
Por sua causa estou enlouquecendo!"
E esse estranho me encara, assustado.
O homem normal no espelho sou eu!
De horário, salário e engravatado,
Mas esse reflexo não é meu!
Quem é você, que está me encarando?
Surge em minha cabeça, em meu lar!
Atormenta meu ser, encenando
Uma falsa vida a conquistar.
Um babaca escravo do sistema,
Acha que é livre e vive feliz.
Faz parte desse corrupto esquema.
Viveu até hoje porque eu quis!
Escravizado! Não se mantém,
Recebe salário e não respira.
E essa loucura vai muito além.
Procura um precipício e se atira!
Porque não lhe sobra tempo algum
E suas dívidas nunca terminam.
Em meio a todos é só mais um.
Sonhos esquecidos que declinam.
Vejo no espelho um homem normal,
Na rotina amarga da ganância.
Por ser fraco, prolifera o mal.
Desse BOSTA sempre quis distância!
E EU DIGO A ELE:
"Afaste-se, minha assombração.
Por sua causa estou quase morrendo;
Afaste-se de minha visão,
Por sua causa estou enlouquecendo!"
E esse estranho me encara, assustado.
O homem normal no espelho sou eu!
De horário, salário e engravatado,
Mas esse reflexo não é meu!