Sem a força da presença do amor

A chuva serenava... o chão gostava de está sendo molhado

a cabeça em círculo, tola idiota, driblada, não sabia de nada

a mil quilômetros de distancia se sentia confusa, empobrecida...

Insossada, a mente acuada não reagira, entregara-se de pronto...

Ninguém pode oferecer, o efetivamente perdido “infames pensamentos”

fora do contexto da vida, por excelência, ao longo praticada

por outro lado, a vida é como o trânsito, sempre em movimento.

Nascida distorcida, carente, a tendência caminha à indiferença

não importa onde viva nem com quem divida o espantoso tempo

é questão de momento, de sublime lealdade, estado puro, extasiado

de qualidade adquirida ao tempo da vida, coração inflável, sem nexo

longe de qualquer compromisso pacífico, desleixada, obscura, descompensada

não há a mínima possibilidade de exigir a decência efetiva de costumes.

Um pedaço de vida foi arrancado pela lábia torrente radiante

acriançado, não percebera a maneira como conduzira, a esperta baba

cego, não tinha a menor idéia, desse lado atuante, doentio, fúnebre

corria como um autentico célebre e acreditava no amor presente á sua frente.

Não dera conta das novidades enrascadas no ebrioso coração

mulher dividida a quatro cantos, a diversos penosos amores

ora dizia chorar por amor, ora o choro, lembrava, antigos prazeres

era mais um a perambular surpreendidos, ignóbeis, fúteis pensamentos

sem a força da presença do amor... Apenas lhe convinha, como hora, passa tempo.

Mentira tem perna curta... uma pena, puramente desativada.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 07/11/2014
Código do texto: T5026404
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