Vida Célere

Ó Morada, lar brutal, por clamor,

vele,

tudo o que eu vivi, vi e senti

na pele.

Ardor em meu peito tempos que

ferem-me.

Se outrora vil, sombrio, frenesi,

supere-me.

O caminhar ruidoso, recato, que

adiante segue.

Constante, busca mutante antí

tese.

A descobrir novos mistérios que

a vida tece;

Não mais rumores subtendidos

no cerne

d’alma, na síntese subsequente

antese.

Espirar a existência pelos poros

da epiderme.

Brindar toda loucura entusiasta:

"Vida, vida célere."

Poesia Tofilliana
Enviado por Poesia Tofilliana em 26/10/2014
Reeditado em 16/06/2015
Código do texto: T5012673
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