Vida Célere
Ó Morada, lar brutal, por clamor,
vele,
tudo o que eu vivi, vi e senti
na pele.
Ardor em meu peito tempos que
ferem-me.
Se outrora vil, sombrio, frenesi,
supere-me.
O caminhar ruidoso, recato, que
adiante segue.
Constante, busca mutante antí
tese.
A descobrir novos mistérios que
a vida tece;
Não mais rumores subtendidos
no cerne
d’alma, na síntese subsequente
antese.
Espirar a existência pelos poros
da epiderme.
Brindar toda loucura entusiasta:
"Vida, vida célere."