O Poeta

Quase mudo

Pouco se expressa

Carrega com versos e barulhos

As armas do poeta.

Pode tudo

Sem muita pressa

Por sonhos caminha no mundo

Qualquer felicidade celebra.

Nesse minuto

No papel se arremessa

Pouco importa em parecer justo

Não se interessa.

Quer escrever sobre certos casos

Daqueles que nunca rola paixão

Em que o nome mentiu

E sequer acompanhou ao portão

Tão pouco se despediu

Ou fez alguma questão.

Também sobre o “não amor”

Adorável como pudim de mercado

Bom para os olhos

Ruim após o contato

Que serve para saciar a vontade

E só assim devora outro pedaço.

Eis o mundo

Daquele que confunde ou liberta

Não deveria, contudo

Vos apresento o poeta.

Alexandre Menezes
Enviado por Alexandre Menezes em 17/02/2014
Reeditado em 19/02/2014
Código do texto: T4694398
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.