A face de um poeta

A borboleta que pousa no nariz

De um palhaço que quer ser feliz

É uma bola de sabão que espoca na mão

De uma bailarina sem coração.

Por quê, bailarina, tu foges de mim,

Se a minha máscara esconde a face

De uma donzela, um serafim?

Que a tua dor passe!

Será que me perdi na escuridão da mente?

Ou será que sou um poeta vidente,

Ou melhor seria um bruxo inteligente?

Sou a alma de um poeta romântico

Que canta das sereias os cânticos

Que fazem de uma pescaria um transatlântico.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 08/10/2011
Código do texto: T3264161
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.