O Poeta Da Noite

As Estrelas Sorriem... Pois o Coração Desfalecido

Chora Aos Pés Da Núpsia Angustiosa.

As Estrelas Sorriem... Arrebata o Coração e a Ternura Morta

Do Eterno Destinado Do Sofrimento, Que Grita Para o Alto, Sua Insaciável Dúvida...

(O Que Ser Meu Âmago, Minha Carcaça, o Que Sou?)

(O Que Estou Fazendo Aqui, Por que Vim?)

Pois Me vou a Ida Ansiosa...

Minha Dúvida Se Esvoaça Na Imensidão, Até Por Fim Naufragar Nas Constelações Intatas.

O Poeta e a Noite, Um Casamento Indago...

O Poema Escrito Em Rítmicas Malvadas,

É Onde Simplesmente Me Afundo... Entrego-me...

O Caminho Da Noite... Onde Adormeço Em Tumbas Intactas,

Pois Que Me Vou, Quebrando-me Na Sonolência De Meu Ego...

Gritante Pelas Entranhas Da Dor

Queimo a Luz Do Luar...

A Noite Eterna Vaga, Em Meus Pensamentos De Esplendor

Pois Que Me Vou... Vou-me... Vagando Pelo Ar...

As Estrelas Sorriem...

Deleitando-se Em Meu Sofrimento.

Os Extremos Se Unem...

Em Linhas De Tempo Que Se Confundem.

As Estrelas Sorriem... Em Meu Espetáculo De Lágrimas...

(Estão Lá As Mãos a Sangrar!)

Escrevem a Interminável Saga De Meu Âmago,

Afogado Nas Lamas Do Pecado, e Que a Minha Procura Sempre Vem...

O Poeta Da Noite a Beleza Moribunda

Vai e Vai... a Espera Do Sol.

O Poeta Da Noite Pois Que Faz De Tão Infâmia Rima Confusa.

PunkScary
Enviado por PunkScary em 09/11/2010
Reeditado em 19/07/2012
Código do texto: T2606181
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.