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Na sanidade de amar
Encontrei-te insana
Sedenta por mim
Ofertei-me como um cordeiro desesperado
Esperando ser seu pão, sua colhida
Na caridade de amar
Encontrei-te carente
Carente por meus beijos, por meu abraço
Mas desesperado ou não, já não podia te amparar
Pois aquele que devorado é, não pode voltar a devorar