O Francês Que Entrou Pelo Cano

Eu viajei em meros ditos de Assis;

Voltei mesmo, ma chérie, porque quis;

Antes tarde tivesse não me perdoado;

Que vivesse o tempo inteiro encantado... Neste mar de angústias.

Viajei toda a Europa de teu semblante;

De Bragança a Cervantes;

Deixou-me acovardada;

Logo eu, que nunca temi nada... É de se esperar.

Antes vistes que eu visse tuas mazelas;

Foram os Cem Anos de espera;

Que triste quebrar assim tuas masmorras;

Queria apenas uma gota desta garoa... E que garoa!

Mas pra quem viveu anos na luz da Eiffel;

Não será tão difícil vivenciar a falta de êxito.

Não implorarei, Bazille, tu sabes.

Tem tuas manhãs, e eu minhas tardes... Memórias de Mim comigo mesma.