Amor Irrestrito

Vivias ao relento, dei-te abrigo/

Não tinhas ninguém, me fiz teu amigo/

Enferma, encaminhei-te à cura/

Sem horizontes, dei-te ventura/

Faminta, saciei tua fome/

Sem saber quem eras, dei-te um nome/

Carente de afeto, e de alma ferida/

Dei-te amor sem medida/

Nem por isso tens que lamber meus pés/

Sempre que tiro as meias em tua presença/

Laica/

Nelson S Oliveira

Nelson S Oliveira
Enviado por Nelson S Oliveira em 05/06/2014
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