O BREQUE

Preciso de um arrocho,

Pois continuo mocho,

Ainda não comi no cocho.

Nem fui traido pela Emengarda.

Cheguei da noite mamado,

Dancei na sala pelado,

Acho que fiquei mal olhado.

Pelos verdes olhos da empregada.

Ganhei sem merecer,

Não vi a coisa crescer,

Quis só espairecer,

Na brisa fria da madrugada.

Então vou me frear,

Não posso mais macetar,

A cabeça no limiar,

E ai ela fica quebrada.