CHAMASTE O MEU NOME!
Me chamaste, sim
E foi bem assim:
Não precisou falar
Chamou-me o teu olhar
E quando estivemos a sós
A cor do som da tua voz
Instigou-me a te perguntar
E sem nada falar, quis amar
A leveza do ar, então, se interpôs
E decidimos nada para depois
A vida de ontem já foi embora
O futuro não existe, há o agora
E promessas ditas no ar
Encontraram morada no amar
Sorriso brotou, que é o começo de tudo
Gemidos de um beijo mudo
Olhou-me sem acreditar
Perguntou se aquilo é amar
Se não for, a boca a beijar
Não pare, deixe assim estar!
Nota: Amo os teus olhos verdes