Fênix
Volto sangrando
Diante do Testamento que deixei
Olhos em prantos
Por não entenderem na pauta o que supliquei
.
Supliquei apenas Amor
Num mundo onde o "julgar" é predominante
Pedi para que abrissem as correntes da dor
E que nas poesias fossem eternos amantes
.
Volto.Mas, volto rasgado na dor
Enterrado nas súplicas que eu fiz
Volto com muito mais AMOR
E otimista pra ver um mundo de Paz e Feliz
.
Volto empreguinada em minhas cinzas
Trazendo o fogo do Amor e do Perdão
Volto, deixando o meu luto
Volto no silêncio da oração
.
Voltei na esperança que todos percebam
Que é preciso ENCHER O MUNDO DE POESIAS
Que não será calando a voz
Pois, o poeta grita no silêncioso dos dias
.
Voltei esculpindo as letras
E plantando sementes de Amor
Voltei de mãos dadas com a Senhora liberdade
Recomeçando onde o tudo parou