Sinfonia do Espírito
A cabeça cansa
os medos se apavoram
má sinfonia do espírito
os espirros da urbe surgem
o trânsito feroz me atravessa
os passantes falando ao celular
povoam ruas e calçadas
cenário que atordoa os meus ouvidos
prende as ideias em zumbidos internos
e a liberdade da alma
bebe as águas do rio de qualquer recanto
e mergulha na imaginação serena
da canção cantada em silêncio