Felicidade

Sem saber destino adentrei pelas veredas

Na ânsia de te encontrar

Trilhei alguns jardins e alamedas

Intercaladas por desertos frios, nuvens... a devanear

Poderias estar perto

Questão de tempo te achar

Mas, como tu serias ao certo?

Algo como poema perfeito que vira música de cantar?

Acho que já te abalroei

Brevemente pelas esquinas do tempo

Em delírios libertinos voei

Feito vagalume hesitante, não notei

Tal qual nave a deriva, a Bel-prazer

Dividido em sentimento e emoção

Sentidos dormentes, ilusório viver

Na contramão, sem direção

Tantas faces iguais na multidão...

Onde irá um frustrado coração...

Cansado de buscar um lampejo, uma visão

Talvez você seja impossível... uma ilusão

Lucas Boavista
Enviado por Lucas Boavista em 29/03/2015
Reeditado em 30/10/2015
Código do texto: T5187370
Classificação de conteúdo: seguro