Solidão
Consente o subconsciente
Que minha alma quase imaculada
Na brandura do anoitecer
Se manche de solidão
Sentimento bruto que dói
Que destrói
Leva-me ao chão
Minhas forças se derramam
Como lama no curral
Agonizando, gemendo
O sol não vem
O sol já vem
Com sua luz a explodir
Derramando calor em brasa
Minha alma quase imaculada
Alegra-se no alvorecer
Esperando o que o dia vai trazer.