O dia que virou noite e a noite que virou!

Era um dia como outro qualquer, era?!

Era uma tarde como qualquer outra, era?!

Era uma noite como outras noites, era?!

Que dia, que tarde, que noite; dia e noite

De vinte e quatro horas, mil quatrocentos e quarenta minutos

De oitenta e seis mil e quatrocentos segundos.

Há dias tão empolgantes, extraordinários, apaixonantes

Que é difícil calcular na hora das emoções,

Pois velozmente se passam como uma imagem linda

Diante de nossos olhos sem podermos pausar ou retroceder;

Outros dias são tão negros que nem poderiam se chamar de dias,

Mas de noites escuras, acompanhadas de tempestades e trovoadas.

Em um dia somos movidos aos risos, choros de alegrias, a alma é lavada

O coração molhado brota o verde da esperança e a luz irradia

Promovendo o brotar de flores na alma e frutificando na mente que

Colhe-se nas atitudes e posturas, divulgando com muita força e paixão

As maravilhas da vida.

Em outro, o contraste; a falta do arco-íris no céu,

O coração de portas fechadas, a alma de janelas cerradas e a mente de

Becos encurralados mais parecem um túnel escuro que não se vê luz no final dele;

Parece mais um andar sem chão, um falar sem palavras, um silencio barulhento,

Uma dor sem sentido, um gemido sem dor; uma viagem sem fim, uma comida sem sabor,

Um fechar os olhos sem dormir, um dormir sem querer acordar, um querer dormir

E sonhar com um novo dia, com o raiar da luz no mais escuro do interior e projetar

Pelas janelas e portas, que o pior já passou que o melhor renasce e aparece diante

Da imensidão da vida, diante da maratona de segundos, minutos e horas que é seu

Que é meu, que é nosso e que ninguém poderá viver esse tempo por mim, por ti, por nós

E que em dias apaixonantes ou turbulentos; de sonhos ou pesadelos; de alegrias e felicidades ou tristezas e frustrações

Ninguém poderá experimentar gozar, treinar, exercitar, amadurecer; pensar, sentir e agir por você, ninguém poderá, depois disso receber os prêmios, os louros, as coroas de todas as vitórias. Nessa jornada do tempo ninguém perde, ninguém ganha e ninguém vive se não vive-las na certeza que sempre virá um novo dia...independentemente de ser sexta ou segunda, cada um dos dias tem vinte e quatro horas, mil quatrocentos e quarenta minutos e oitenta e seis mil e quatrocentos segundos; viva-os na ascendência, na sempre crescente e amadurecimento, pois esse tempo voa e você pode não existir mais.