Montanhês
Nesse lindo recanto chamado Terra
quisera eu pudesse habitar o topo
junto a nutureza num respeito mútuo
onde houvesse mais que simples pardais.
Perdão oh(!) vizinhos que me gostam
se meu gosto não condiz com a era
quando me é fatal a janela sem paisagens
sei que há flores onde não existem mãos.
Deus talvez seja eremita
e descobrí-lo no silêncio talvez dê
sem que o padre diga que sim ou não.
Alma silenciosa, sorrateira, alheia
vivendo a pleno vapor, feito pipa
onde o eco não nos deixe sentir só
e aí é só gritar:
alô mundo eu sou feliz!
eliz!
liz!
iz!
z!