O SUSSURAR DA SERPENTE

No âmago da dor,

O clamor.

Rejeitado pelo nada,

Contorço-me.

Infamo-me.

Dilacero-me.

Como se algo poderia acontecer-me, de bom ou ruim...

Disperso no vácuo.

Sem nada!

Apenas a sombra da triste carcaça,

Abraça minha causa perdida...

Se talvez soubesse, como seriam os próximos dias de minha vida,

De valor ou não...

Anestesiaria-me das coisas ruins, e as boas?

Apenas as boas, parte de mim faria,

E assim gozaria na plenitude da vida.

Mas vejo que não é bem assim...

Perdido ou não, sou guiado em caminhos árduos,

O que torna o mesmo inabalável.

Dias ruins desabrocham como flor morta, E Os Bons?

Bem, os bons... como flores em vento na primavera, somente...

Que mostram-me as rédeas do destino.

Onde passo a passo arquiteto minha fortaleza,

E esqueço que o sussurrar da serpente,

Completamente imponderável...

Não pode alcançar-me.

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PunkScary
Enviado por PunkScary em 09/12/2010
Reeditado em 28/09/2017
Código do texto: T2662414
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