BRASIL     -     GOIÁS
2010
LANÇAMENTO DA CAMPANHA DE DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS CBMGO
COMANDANTE GERAL DO CBMGO: CEL BM UILSON ALCÂNTARA MANZAN - QOBM
 
COMANDANTE DO 1º BBM – Batalhão Bombeiros Militar
CBMGO

MAJ BM ANDERSON CIRINO – QOBM 
 




MEDULA ÓSSEA

 
O jorro do sangue mórbido partiu-me ao meio
Feito raio fúlgido, intenso por vil diagnóstico,
Mas dos céus uma esperança então me veio
Transformando-me o espírito de ser gnóstico
 
Sinto calafrios percorrendo-me a medula óssea
E meu sangue nos desvios de esponjoso tutano;
Minha alma se amarga em taça de fel: Adoce-a!
Que este vale de lágrimas, mudou-me o plano!
 
O tecido gelatinoso da cavidade dos teus ossos
Fabricam os elementos do teu periférico sangue:
Hemácias, leucócitos, plaquetas! Eis os vossos!
Saudáveis! E eu na exclusão da vida exangue!
 
A tua medula óssea, este órgão hematopoiético,
Composto por linhagens que originam elementos
Do teu sangue rubro que neste meu veio poético,
Clamo: Doa-me! Que me findam os argumentos!
 
Estas células tomam parte na fabricação do osso;
Osteoclastos, osteoblastos, fibras, células reticulares
Na dança mórbida das vãs idéias em alvoroço...
Escorregam ante minhas débeis retinas oculares...
 
Perante o tesouro oculto das células progenitoras
Choro eu, sedento por tuas células sanguíneas...
Pois células mórbidas em mim se fazem vencedoras
E só trago a esperança de tuas intenções exímias!
 
Eritrócitos, plaquetas, granulócitos aos bilhões!
E a fonte que jorra células do teu quente sangue;
Eritrócitos, leucócitos, plaquetas, vermelhidões...
Vida e morte a batalharem em bangue-bangue!...
  
Enquanto na expectativa do sangue renovado
Por quem doa vida e no ato doa óssea medula
Anseio as multiplicações celulares, condenado
À sentença mortal deste meu ser que ora pulula...
 
Tal qual este líquido tesouro arde em atividade
Intensa, ininterrupta a produzir células sanguíneas...
Outros seres semelhantes imploram à humanidade
Por socorro!... Oh almas belas de áureas azulíneas!...
 
Tal fonte a depender de contínuas substâncias...
Iguala-se a mim que busca por rubros glóbulos;
Restos envelhecidos, de crenças, ferro, ânsias
A sulcar-me na tez pálida, profundos lóbulos!
 
Eis o dínamo que então me ampara a tênue vida:
Abraçar contigo este cravo de lida em campanha
Como parte do Universo que se move e convida
A lutar por esta bandeira que nunca se acanha!
 
Bandeira pela vida! A resgatar o valor das almas!
Sangue na veia! Solo das íntimas misérias, escalvar!
Eis os versos empunhados que trago nas palmas:
Em rubras letras: VIDAS ALHEIAS E RIQUEZAS SALVAR!
 
 
Goiânia-GO, 18 de novembro de 2010.
 
Poema de Autoria: SIRLEY VIEIRA ALVES
(Publicado no site do RECANTO DAS LETRAS)
Baseado no artigo MEDULA ÓSSEA, publicado na Wikipédia por Jimmy Wales.
 
 
 
SIRLEY VIEIRA ALVES
CEF/INSS/FUNCEF
“Poetisa”
Sobrinha do 2º Tenente PM R/R João Alves de Sousa QOPM - PMGO
 
A P O I O:
 
 
 
2º Tenente PM R/R João Alves de Sousa QOPM
“SOLDADO PADRÃO” Cat. “A” – 2º BPM
Batalhão de Polícia Militar e de Caçadores
“Gama Cerqueira” (O DOIS DE OURO)
da Gloriosa,Honrosa e Centenária Polícia Militar - PMGO
“O MILIOITO”
 
“A Esmagadora e Triunfante Revolução de 31 de março de 1964 consolidou a Democracia no Brasil!”