NA ILUSÃO DA NOITE

A prata do luar afaga o pranto

E reflete em sonhos a estrela distante,

Que navega serena

Em espirais de encanto!

No silêncio inocente, o orvalho cadente

Banha rosas e abrolhos,

Desnudando segredos

Da minha alma saudosa!

Redemoinhos, por vezes,

Traz canções de tristeza,

Mas desfaço as lembranças

E retomo as certezas:

Certezas de um tempo

Em que os anestésicos de sofreguidão,

Serão difusas folhas mortas,

Indiferentes ao coração!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 01/05/2010
Reeditado em 27/03/2014
Código do texto: T2230542
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