Dois Cílios

Como eu e você

Sempre unidos

Mantidos pelo Olhar

Não importa como

Sempre Dois

Em um só

Sobrevivendo as custas

Do Doce

Sabor do Amor

Dois andarilhos

Que encontram Força

No sorriso

Não existe nada mais puro

Que o que tenho

Em meu coração

Por isso não uso

Dos métodos

Vãos

Quero ter um campo de flores

E um canteiro de Borboletas

Pois algo tem que segurar

Meu instinto

De te tomar para mim

Vou roubar esse seu coração

E confina-lo numa

Urna

Para sempre ser meu...

E de mais

Ninguém

Quando finalmente a minha boca te alcançar

Nada mais vai separar

Nada mais vai dividir

O que em nós

Se uniu...

Rosa de Almeida
Enviado por Rosa de Almeida em 13/03/2010
Código do texto: T2137064
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