Dêem-me o Direito

Dêem-me o direito de amar sem culpas;
dêem-me o direito de errar, como a todos os humanos foi facultado,
e me fortalecer e me encorajar na busca do acerto - a felicidade-, a perambular pelas trilhas de equívocos ou asserções.

Deixem-me a oportunidade de tentar, lutar e decidir, por mim mesmo.
Deixem-me falar na minha mudez, contornar os obstáculos;
Dêem-me o direito de eu mesmo dissipar a névoa que envolve-me a mim e aos meus sentires; aos meus sonhares, aos meus desejos e agires.
Enfim, deixem-me defender, eu mesmo, dos meus medos , ou da minha audácia, às vezes, até voraz.
Por favor, deixem-me viver a minha auto-altercação, pelo menos até o fim.
Já que negado me foi o direito de agir,
pelo menos, permitam-me chorar, pensar ou sorrir, ou até sonhar, se necessário for;
do contrário, não terão o direito de me julgar. Não!
Por favor, deixem-me ser eu!
Eu de verdade!

Em suma,
Dêem-me o direito à liberdade - o essencialíssimo direito de amar.