Pequeno poema da madrugada

Vai madrugada,

Que o sono me invada.

Mesmo que eu não seja mais nada

Do que costumava ser

Nem tenha mais nada

Do que costumava ter...

Tem gente que é tanto

Tem gente que tem tanto...

Eu?

Sou apenas pranto.

Não tem problema

Posso não ser o cara...

Mas amanhã na hora de sempre eu levanto,

E encaro essa mesma cara.

Pequeno não era o poema

Era o poeta.

Sergio Vinicius Ricciardi
Enviado por Sergio Vinicius Ricciardi em 26/02/2024
Código do texto: T8007363
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