MINHA INGENUIDADE

MINHA INGENUIDADE

Dar pra viver

Mesmo sabendo que tudo ficou ou é mal

Que a folha quer varrer o ar

Um coração partido dói sem parar

Primeiro ou segundo amor

Seja lá quanto for.

Minha ingenuidade cantava uma só nota

Não tinha teu amor, só a maldade anormal

Um banho quente e talvez um arranhão

Nada em ti era real

Colocando um ponto final

Explica-me o segredo

Quem és tu afinal?

Não queria crescer

Não sei que abismo temos

Então veio o sofrer

Tudo feito de algodão e tremo

Em êxtase o seu nome

Sem beijo e proteção.

Não ia confessar

Então deixo pra lá

Delicioso era o gosto da estação

Era um vilão

Aquele seu olhar

Era minha imaginação olhando avidamente para o mar

Pois só sabia te amar!

13:08, 05-08-2018, Jey Lima Valadares

Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 05/08/2018
Código do texto: T6410144
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