À espera da felicidade
Sempre ao cair da tarde
Eu vou de encontro ao meu destino
Refaço o mesmo caminho diariamente
Não importa qual a estação do ano.
À minha espera encontro apenas
O velho banco na praça
Sob uma azaleia florida
Testemunha da minha solidão.
Com as mãos trêmulas e cansadas
Torno a abrir o meu velho diário
Que traz em cada uma das suas páginas
O registro da nossa história de amor.
Já não consigo conter o rio de lágrimas
Que jorram dos meus olhos
Porque a saudade que sinto é imensa
E dilacera o meu coração.
E, mais uma vez
A minha espera foi em vão
Mas, quem sabe amanhã
Você virá ao meu encontro!