FINGIDA
Diz-me que gosta da chuva
O inverno chega então se esconde
Pede-me o Sol e busco-lhe na fonte
O brilho dos teus olhos que expulsa
A tristeza e rancor e assim me culpa
Dos alardes que soltei com escárnio
Mesmo não se aproxima do estágio
Que chegastes, mesmo calada me insulta
Com indecisão, incerteza que tens
Espera que te mostre um vintém
Não chegas assemelhar nem mesmo astuta
Estais a perder a conduta
E criatura em gleba fingida
Te solto: Conheci ninguém!