DESONRA

Mérito a ti, estranho;

Mérito ao mundo mundano.

Mérito ao voraz filho de uma pécora;

Que endurece a única sagacidade inerte.

Que pouco caso!

Que falta de coração, Desonra.

Sem nexo, estou perplexo!

Onde irei enterrar tua singeleza?

Tu destruístes a si próprio, pateta.

Desonra, teu nome, tua cara, teu olhar e tua alma.

Incapaz de se tornar um anjo, de tão vigilante que estás!

Burro, desafio-te a falar uma palavra pura!

Vinda de uma única vez,tu e tua palidez.

Onde está tua honra, animal?

Dona Isabele
Enviado por Dona Isabele em 02/09/2017
Código do texto: T6102325
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