SÚPLICA
Ele disfarça bem...
Sua mente arisca e perturbada
Já não engana mais.
Sua vida não passa de mera encenação,
Uma grande peça teatro a céu aberto.
Ele vai a padaria de manhã;
Paga seus impostos como todo cidadão normal.
A historia continua todos os dias...
Onde perdura fugindo em sua caminhada
Dos negros caminhos;
Parece não ter fim.
Talvez ele devesse dar um fim nisso tudo!
Nada o satisfaz...
Nem a nudez alheia o agrada.
Toda vivacidade fora suprimida com violência,
Onde toda violência dera lugar a calma brutal.
Ele nem xinga mais...
Só abaixa a cabeça e vai embora,
Seguindo pelo seu triste caminho.
O demasiado amor que sentira outrora;
Ficara amargo...
Fora embora, como todo bom doce das coisas.
Mas mesmo assim ele ainda anda...
Ele grita para dentro de sim.
Mas a carne podre não mais responde
Ao desejo da alma sedenta.
Ele suplica para o céus...
Mas só algumas poucas nuvens
E sol escaldante,
De um clima seco de verão.
Talvez ele devesse dar um fim nisso tudo!
Mas algum anjo. resultado da reza,
Talvez o guarde do pior;
Em sua última utopia desesperada.
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