Ingratidão

Um dia saberás ingrato,

Para teu humano assombro

O quanto te amei a cada dia e hora

Com o roer das velhas chagas dolorosas,

Verás o quanto amor eu dei-te

E mesmo não sendo amado amei-te.

E viverei, saiba disso, ingrato,

Até o momento em que verei

Tu verteres lágrimas de pesar:

Pelos beijos que não me deste

As carícias que esperei e não fizeste

As rosas que não trouxeste

As palavras doces que não disseste.

Um dia sofrerás ingrato,

Para teu humano assombro

Toda minha dor e pesar

Quando outra tu amares

E contigo não se importarem

Quando não te amarem e tu amar

Tu provarás tudo isso, ingrato

Antes de tu morreres

Muitas lágrimas verterás:

pelos beijos que não te derem

As carícias que esperares

As rosas que não te trouxerem

As palavras doces que não te disserem.

PauloAndrade
Enviado por PauloAndrade em 22/06/2017
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