En (fim)

Agora espero o futuro

Ao olhar-me; quem sou, nao sei

Tateio meu vulto no escuro,

Pois por tua vaidade, desnorteei

Impera o que repudio

Entre dramas e amargura

Morri no esguio frio

De minh'alma, minha própria candura

Morri no inferno

Do teu rígido falar

Talvez sintas o inverno

Nos reflexos do teu olhar

Nas quimeras

Não há um lugar pra amar

Quem me dera

Um dia só pra me reencontrar

A mais, tenho a morte dos sonhos

Amor... Pensei ter achado n'um dia de sorte

Agora, suores e perfumes nos ventos do Norte

Corina Sátiro
Enviado por Corina Sátiro em 15/06/2017
Reeditado em 16/06/2017
Código do texto: T6028436
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